05/06/2012

Paragem

(imagem retirada da internet)



Vagueia pela floresta tenebrosa

sabendo o caminho de cor.

Atrás dela, um rasto de morte a acompanha .


Sente a presença de algo e para...
Olha em volta e nada vê além de corvos.
A luz volta a entrar naquele bosque onde ela tudo conhece.

Continua andando até chegar às únicas luzes artificiais que há naquele lugar
e volta a parar.
Estendendo o braço, os corvos voam na sua direção 
e, posando na mão dela, olham-na como se de um mestre se tratasse.

"Bela e Cruel" exclama ela
o piar do corvo confirma a frase e ela suspira.
Outro ruído, um homem avança para ela e fica petrificado
ao ver aquele rosto pálido.

Decide voltar de onde veio
nunca esquecendo aquele olhar duro e frio
naquele que é o rosto mais doce que alguma vês vira.

Ela olha para aquele homem e volta a suspirar
devido à rapidez com a qual ele foi embora sem dizer nada.
Volta-se para o lado mais escuro da floresta e continua aquela que é a sua viagem.




Maryline Morais

2 comentários:

  1. Está bonito. Bela primeira tentativa. Continua!

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  2. Bom texto. as ideias espraiam-se... experimenta desenvolver esta ideia em prosa! jpv

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